Novos conceitos na área de TI
abrem espaço no mercado de trabalho, mas a mão de obra para suprir essa demanda
ainda é pequena
Foto: Divulgação
Imagine uma televisão conectada à
internet, que permite o acesso às redes sociais ou sites de música e vídeos.
Pense também você conectado ao mundo na palma da mão, com um celular ou tablet.
E o que dizer então de sistemas de transporte, ou domésticos, como comandos de
som e iluminação de uma casa, conectados e operados através da rede mundial de
computadores. Pois é, o que parecia apenas um sonho de desenho animado, já é
uma realidade. Você pode até ainda não ter ouvido falar, mas esse fenômeno é
chamado Internet das Coisas.
Esse conceito de hiperconectividade
surgiu no final dos anos 1990, quando o pesquisador britânico Kevin Ashton
desenvolveu a ideia no Massachusetts Institute of Technolgy (MIT), no Estados
Unidos. Em um artigo publicado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) ele afirmou que a limitação de tempo faria com que as pessoas alterassem a sua
rotina, obrigando-as a novas formas de conexão com a internet. O objetivo desse
novo formato de acesso seria a economia do tempo e de dinheiro.
Apesar de já ser um cenário presente na
rotina de milhares de pessoas, a Internet das Coisas ainda enfrenta um desafio
no mercado, a falta de mão de obra qualificada para atender tal demanda. Não há
profissionais preparados para prestar suporte a alguns tipos aparelhos
específicos, conectados à rede. Tendo em vista esse público, a start-up de
tecnologia uberlandense Defina-se oferece cursos de capacitação para que
profissionais da área de TI possam se preparar para atuar nesse mercado.
“A demanda para o trabalho gerado pela
Internet das Coisas é muito superior ao número de profissionais capacitados.
Com isso surge a oportunidade de se conseguir bons frutos trabalhando nesta
área, que está se tornando desafiadora para profissionais de tecnologia do
mundo todo”, é o que afirma o especialista em redes e criador da Defina-se, Werley
Rodrigues.
De olho no futuro!
Números divulgados pela Business
Insider Intelligence (BII) comprovam o crescimento da Internet das Coisas.
Atualmente cerca de 1,9 bilhões de equipamentos estão conectados à internet em
todo o mundo. Ainda de acordo com o estudo este número deve ser quase 5 vezes
maior nos próximos três anos, atingido 9 bilhões de aparelhos em 2018.
Outras informações
MC Comunicação
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